Crónicas
No comentário aos textos da liturgia católica deste último domingo, que
celebrava a Epifania, Vítor Gonçalves escrevia, na Voz da Verdade, sob o título Ser mais de Jesus:
O novo caminho dos magos liga-se a
este “exame de consciência” que o Papa Francisco nos ofereceu. É um caminho
diferente em que deixamos de nos julgar “imortais, imunes e insubstituíveis”,
em que abandonamos a “excessiva operosidade”que faz esquecer “a melhor parte”,
em que voltamos a ter “os sentimentos de Jesus”, em que abandonamos a
“excessiva planificação e o funcionalismo”, em que voltamos a ser “membros de
um corpo” e a dizer “preciso de ti”, em que lembramos sempre a “história
pessoal com o Senhor” e vencemos o “alzheimer espiritual”.
(texto completo disponível aqui)
Na crónica de domingo no Público,
frei Bento Domingues escrevia sobre Velhas e novas escravaturas, a propósito da mensagem do Papa para o DiaMundial da Paz:
No cristianismo não pode haver
senhores e escravos. Só irmãos. Jesus nem servos quer, quer amigos. Talvez não
fosse má ideia acabar, de uma vez por todas, com as piedosas evocações de
servas e escravas. Que se perderia com isso?
Quando se reza: eis a escrava do Senhor, talvez não se pense, que este
Senhor não quer nem escravos nem escravas, mas amigos e amigas. Porque não lhe
fazer a vontade?
(texto completo disponível aqui)
No Diário de Notícias de sábado, sob
o título O tempo do essencial, Anselmo Borges escreve sobre o tempo, numa
altura de mudança de calendário:
Há múltiplas experiências do
tempo: uma coisa é o tempo quantitativo, mensurável; outra coisa é o tempo da
criação, da beleza, da música, das decisões fundamentais, do amor. Por isso, em
grego há duas palavras distintas para o tempo: Chronos, que devora os seus
próprios filhos, e kairós, o tempo oportuno, favorável, do amor, da decisão.
(...) Por isso, no início de um novo ano, talvez não fosse mau parar um pouco
para pensar, meditar e ir ao essencial. Afinal, o tempo é o tempo de nos
fazermos, no quadro de um projecto decente e digno. O que queremos fazer de
nós, uns com os outros?
(texto completo disponível aqui)
Sexta-feira, no CM, Fernando
Calado Rodrigues escrevia sobre O ano do Papa:
Espera-se que ao longo do ano de
2015, a dinâmica que o cardeal Bergoglio desencadeou na Igreja se traduza em
legislação. Mantendo-se contudo o primado da misericórdia sobre o legalismo;
uma atitude de acolhimento para com os que estão longe da Igreja e de exigência
para os que têm maior responsabilidade no seu interior.
(texto completo disponível aqui)
Sem comentários:
Enviar um comentário