Interroga a beleza da terra, interroga a beleza do mar, interroga a beleza do ar amplo e difuso;
interroga a beleza do céu, interroga a ordem das estrelas;
interroga o sol, que com o seu esplendor ilumina o dia;
interroga a lua, que com sua claridade modera as trevas da noite;
interroga as feras que se movem na água, que caminham sobre a terra, que voam no ar: almas que se escondem, corpos que se mostram; visível que se deixa guiar, invisível que guia. Interroga-os!
Todos te responderão: Vê-nos: somos belos! Sua própria beleza se dá a conhecer. Esta beleza imutável, quem a criou, senão a Beleza imutável?”
Santo Agostinho, Sermão CCXLI, 2: PL 38, 1134, texto evocado ontem, em Roma, por Bento XVI, numa catequese sobre a beleza das catedrais românicas e góticas.
Sem comentários:
Enviar um comentário