A opinião é livre. E se é livre para os homossexuais que, pelos vistos, querem casar, também o deve ser para o cardeal Saraiva Martins, que coloca a homossexualidade no terreno da (a)normalidade. Fê-lo, pelos vistos, no Casino da Figueira da Foz, que se tornou recentemente um inesperado sítio para a polémica envolvendo cardeais da Igreja Católica.
Parece que D. Saraiva Martins entende que ser homossexual é ser anormal. Está no seu direito. É, no entanto, um terreno pantanoso esse em que se mete. E seria de desejar que o debate não fosse por esse lado.
Mas há aqui algo que é difícil de entender: um dos argumentos do porta-voz da Conferência Episcopal acerca da proposta que se desenha no PS de aprovar uma lei que preveja a possibilidade de casamento para os homossexuais, há dias expresso, era o de que este assunto distrai as pessoas de coisas mais importantes. Ora, o cardeal ou não concorda com este argumento ou pretende deitar, com o que disse, petróleo para a fogueira que se está a atear.
Parece que D. Saraiva Martins entende que ser homossexual é ser anormal. Está no seu direito. É, no entanto, um terreno pantanoso esse em que se mete. E seria de desejar que o debate não fosse por esse lado.
Mas há aqui algo que é difícil de entender: um dos argumentos do porta-voz da Conferência Episcopal acerca da proposta que se desenha no PS de aprovar uma lei que preveja a possibilidade de casamento para os homossexuais, há dias expresso, era o de que este assunto distrai as pessoas de coisas mais importantes. Ora, o cardeal ou não concorda com este argumento ou pretende deitar, com o que disse, petróleo para a fogueira que se está a atear.
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