Muitos jovens que integram bandos violentos ou de assaltantes envolvem-se com esses grupos a partir de idades precoces – 12, 13 anos. Uma das razões é o fácil acesso a armas ligeiras. Esta é uma das tendências verificadas num estudo que está a ser feito pelo Núcleo de Estudos para a Paz, do Centro de Estudos Sociais (NEP/CES) da Universidade de Coimbra. Ainda sem conclusões – estará pronto dentro de um ano, está precisamente a meio –, o estudo procura medir factores como a oferta e a procura de armas ligeiras, e os custos que lhes estão associados.
O Observatório sobre a Produção, Comércio e Proliferação das Armas Ligeiras da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), da Igreja Católica, promoveu ontem, em Lisboa, uma audição pública de balanço dos dois anos de aplicação da lei das armas – que está em revisão no Parlamento. José Manuel Pureza, do NEP/CES, afirmou que há um grande desconhecimento sobre as armas que existem em Portugal, o que “alimenta o alarmismo, o racismo e a xenofobia”.
Mais informações sobre o debate aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário