sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Tempo de mudança
"Num momento alinhado com o medo, o simbólico religioso surge como estímulo", escreve aqui Joaquim Franco. "Jejum, renúncia e conversão. Na urgência de rigor, moderação e mudança. Ecoa no simbólico religioso a lição da passagem - Pessah, Páscoa - que se faz no final de uma caminhada. Uma passagem que implica uma paragem. Um tempo para ver por dentro e de dentro. Parar e escutar não deve ser uma atitude exclusiva de um crente ou de uma religião. É acertar o tempo com o espaço. Regular a expectativa a partir da experiência adquirida. Deixar que se manifeste o poder do silêncio, quando o tempo intransmissível carece de espaço próprio. Quando a poluição do quotidiano impede a razão."
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