sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Haiti: ajude as organizações reconhecidas

O apelo para ajudar apenas as organizações reconhecidas é da DECO, que avisa: "Cuidado ao aderir a grupos de solidariedade com as vítimas do sismo no Haiti a 11 de Janeiro, mesmo em redes sociais, como o Facebook". A organização de defesa dos consumidores diz que é necessário conhecer as organizações de confiança, que recebem donativos e promovem voluntariado. A AMI - Missão de Emergência no Haiti; a Cáritas Portuguesa; a Cruz Vermelha Portuguesa; e a Oikos - Angariação de Fundos "Emergência no Haiti" são as organizações de confiança portuguesas que a DECO refere.

Observando que "quem tem perfil no Facebook já reparou em grupos de solidariedade, muitas vezes sem benefício palpável para as populações afectadas por calamidades, apenas apoio moral", nota a DECO que "é improvável que os haitianos tenham interesse em aceder ao Facebook para ler mensagens de solidariedade em português".

Para manifestar o apoio ao povo do Haiti, é, portanto, preferível optar por actos concretos, através de organizações de ajuda humanitária de confiança comprovada. A DECO cita, depois, alguns conselhos da InterAction, coligação internacional de organizações de assistência humanitária:
- a melhor forma de ajudar é doar dinheiro a organizações reconhecidas, pois permite aos profissionais procurarem o que as populações precisam e assegurar que os donativos são apropriados do ponto de vista cultural, alimentar e ambiental. Além disso, os donativos em dinheiro não sobrecarregam recursos já escassos, como transportes;
- se preferir ajudar em géneros, como alimentos, roupa ou equipamentos, contacte antes uma organização estabelecida para saber que tipo de produtos fazem falta e assegurar que o donativo chega à população afectada;
- para voluntariar-se e ajudar no terreno, sobretudo se tiver experiência em cenários de calamidade ou especialização em medicina, comunicações, engenharia, etc. registe-se no Centro de Informações sobre Desastres Internacionais, em http://www.cidi.org/.

1 comentário:

A. Küttner de Magalhães disse...

Como em qualquer acto de ajuda solidária, essencialmente se em dinheiro, deve ser feita unicamente por quem credivelmente a possa receber e não pelo primeiro que da mesma em beneficio próprio se queira da mesma aproveitar!