Por essa razão, o dia 25 de Dezembro do calendário juliano coincide com o dia 7 de Janeiro e está a ser assinalado hoje por milhares de cristãos ortodoxos ou católicos de rito oriental, conhecidos, por vezes, como greco-católicos, que vivem no nosso país.
“As festividades começaram ontem à noite com uma refeição especial, conhecida como Ceia Santa, na qual se evita comer leite ou carne”, refere o Padre Ivan, da comunidade greco-católica ucraniana. Hoje, será celebrada a Divina Liturgia às 19h30 na Igreja de São Jorge de Arroios, para festejar o nascimento de Jesus.
As celebrações costumam ter lugar na capela do antigo hospital de Arroios, mas “no Natal há tantos fiéis que não cabem lá, então utilizamos a igreja principal”.
Sendo um dia de grande festa e alegria, o Natal é vivido por estas comunidades com um misto de tristeza por estarem longe das suas terras e, em muitos casos, das suas famílias. “É como na Páscoa, desde crianças estamos habituados a viver este dia com a família. Em Portugal, como ainda por cima segue-se um calendário diferente, é difícil manter as tradições”.
Mensagens de Natal
A Igreja greco-católica da Ucrânia é a maior de várias igrejas orientais em comunhão com Roma. Tem a sua própria liturgia e regras, mas aceita a primazia do Papa.
Ontem, no Vaticano, Bento XVI deixou aos cristãos do Oriente os seus votos natalícios. “Tenho a alegria de dirigir os meus mais cordiais votos aos irmãos e irmãs das Igrejas Orientais que amanhã celebram o santo Natal. Que o mistério de luz seja fonte de alegria e de paz para cada família e comunidade”, disse.
Em Moscovo, o patriarca Cirilo preside às principais celebrações, tendo publicado uma mensagem de Natal para os seus fiéis, onde se pode ler que celebrar o Natal nos “aproxima do Salvador, ajuda-nos a ver melhor a sua face, a ficarmos imersos na sua boa nova”. “O Senhor renasce misteriosamente a cada dia por nós, nas nossas almas, para que possamos ter vida em abundância. O que se passou naquela noite em Belém entra hoje na nossa vida, ajuda-nos a vê-la de uma perspectiva diferente, simultaneamente, nova e inesperada. Aquilo que parecia importante e grande, de repente torna-se trivial e passageiro, abrindo caminho para a majestade e beleza eterna da verdade divina”.
(Notícia publicada no Página 1, da Renascença; ilustração: Adoração dos Magos, pintura da segunda metade do século III, na Catacumba de Priscila em Roma; os magos estão vestidos com uma túnica curta e com um barrete frígio, o que assinala a sua origem oriental)
“As festividades começaram ontem à noite com uma refeição especial, conhecida como Ceia Santa, na qual se evita comer leite ou carne”, refere o Padre Ivan, da comunidade greco-católica ucraniana. Hoje, será celebrada a Divina Liturgia às 19h30 na Igreja de São Jorge de Arroios, para festejar o nascimento de Jesus.
As celebrações costumam ter lugar na capela do antigo hospital de Arroios, mas “no Natal há tantos fiéis que não cabem lá, então utilizamos a igreja principal”.
Sendo um dia de grande festa e alegria, o Natal é vivido por estas comunidades com um misto de tristeza por estarem longe das suas terras e, em muitos casos, das suas famílias. “É como na Páscoa, desde crianças estamos habituados a viver este dia com a família. Em Portugal, como ainda por cima segue-se um calendário diferente, é difícil manter as tradições”.
Mensagens de Natal
A Igreja greco-católica da Ucrânia é a maior de várias igrejas orientais em comunhão com Roma. Tem a sua própria liturgia e regras, mas aceita a primazia do Papa.
Ontem, no Vaticano, Bento XVI deixou aos cristãos do Oriente os seus votos natalícios. “Tenho a alegria de dirigir os meus mais cordiais votos aos irmãos e irmãs das Igrejas Orientais que amanhã celebram o santo Natal. Que o mistério de luz seja fonte de alegria e de paz para cada família e comunidade”, disse.
Em Moscovo, o patriarca Cirilo preside às principais celebrações, tendo publicado uma mensagem de Natal para os seus fiéis, onde se pode ler que celebrar o Natal nos “aproxima do Salvador, ajuda-nos a ver melhor a sua face, a ficarmos imersos na sua boa nova”. “O Senhor renasce misteriosamente a cada dia por nós, nas nossas almas, para que possamos ter vida em abundância. O que se passou naquela noite em Belém entra hoje na nossa vida, ajuda-nos a vê-la de uma perspectiva diferente, simultaneamente, nova e inesperada. Aquilo que parecia importante e grande, de repente torna-se trivial e passageiro, abrindo caminho para a majestade e beleza eterna da verdade divina”.
(Notícia publicada no Página 1, da Renascença; ilustração: Adoração dos Magos, pintura da segunda metade do século III, na Catacumba de Priscila em Roma; os magos estão vestidos com uma túnica curta e com um barrete frígio, o que assinala a sua origem oriental)
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