"(...) o “ethos de confiança” (...), sustentado no exemplo das plataformas religiosas, mobilizadoras da sociabilidade de grupo, da proximidade e da partilha, da escuta e da verdade, capazes de contrariar o individualismo liberal ou os pragmatismos pessimistas e cortantes. Uma dinâmica com a salvaguarda do eterno “abstracto” e “inatingível”, enquadrado numa “procura” que se concretiza na relação concreta das pessoas, e das pessoas com o “desconhecido”, como princípio, que desencadeia uma orientação ética e moral. O “quero”, mediado pelo “posso” e pelo “devo”. Vislumbra-se a cultura da acção e da solidariedade, na base da gratuidade, que acaba por ir além da própria dinâmica religiosa."
(excerto de artigo publicado na SIC Online, que pode ver na íntegra aqui)
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