Crónicas
No DN deste sábado, Anselmo Borges apresenta o Sínodo sobre a Família, que começa hoje em Roma, com a missa de abertura presidida pelo Papa. Sob o título Debates sobre a família, escreve:
No DN deste sábado, Anselmo Borges apresenta o Sínodo sobre a Família, que começa hoje em Roma, com a missa de abertura presidida pelo Papa. Sob o título Debates sobre a família, escreve:
O Sínodo não pode não ter em conta
os avanços da ciência com incidência neste domínio: por exemplo, o início da
pessoa humana, as técnicas de reprodução assistida, o controlo da natalidade
com métodos anticonceptivos proibidos pela Humanae Vitae. Espera-se uma palavra
de abertura para que os casais divorciados e recasados possam aceder à
comunhão. A formação terá de ser para a liberdade na responsabilidade, sem
esquecer "o primado da consciência" que "deve guiar as decisões
dos cristãos e cristãs adultos, muito especialmente na sua vida íntima e
familiar". Espera-se uma palavra forte "a favor da igualdade da
mulher e contra a violência de género". Decisiva será também a denúncia da
situação socioeconómica mundial que leva à pobreza, à falta de trabalho para os
jovens, à precariedade da vida familiar e até à extrema dificuldade em
constituir um projecto de família.
(texto integral aqui)
No comentário aos textos da liturgia católica deste domingo, Vítor Gonçalves
escrevia, com o título Ao espelho, na
Voz da Verdade:
Andrea Riccardi, fundador da
Comunidade de Sant’Egídio, ao abrir as XI Jornadas de Teologia de Comillas
alerta para o perigo da “religião do conformismo”, em particular no compromisso
pela paz: “uma igreja que não se confronta com o problema da guerra e da paz é
uma igreja introvertida”, pois a impotência para acabar com as guerras torna os
cristãos “pessimistas, sem sonhos, resignados”. E conclui: “Estamos numa época
democrática intimidada por essa nova religião do conformismo, do ‘não se pode
fazer nada’, do ‘sempre foi assim’, e do medo.” Mas isso não tem nada a ver com
os vinhateiros da parábola, pois não? E desde que haja missa ao domingo, e nos
deixem fazer a festa do padroeiro cá vamos andando, não é?
(texto integral aqui)
No Correio da Manhã de sexta,
Fernando Calado Rodrigues escreve, com a pergunta Pode-se criticar o Papa?:
Apesar de alguns sectores
sustentarem a obediência cega às resoluções do Papa, talvez seja mais sensato
admitir que até as decisões papais são passíveis de serem discutidas. O que não
se pode é pôr em causa a unidade em torno do essencial da fé.
(texto integral aqui)
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