Crónica
No Página Um/Rádio Renascença,
Manuel Pinto evocou também a poesia de Manoel de Barros, já aqui lembrado, cuja morte aconteceu na semana passada:
Era já poderoso na arte da
palavra, da imagem e do desconcerto: “Uso a palavra para compor meus
silêncios./ Não gosto das palavras/ fatigadas de informar./ Dou mais respeito/
às que vivem de barriga no chão/ tipo água pedra sapo./ Entendo bem o sotaque
das águas/ Dou respeito às coisas desimportantes/ e aos seres desimportantes.”
(texto completo aqui)
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