quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Um Papa incorrigível – e o que se passa com a Igreja?

Na sua crónica de domingo passado, no Público, frei Bento Domingues escreve, sob o título Este Papa é incorrigível:

Nesse discurso [do Papa aos participantes no encontro mundial dos movimentos populares, no Vaticano], ao deparar com a expressão, “Digamos juntos”, pensei que estava a iniciar uma prece comunitária. E estava. Só não era a mais habitual na boca de um Papa: “Digamos juntos, de coração: nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhuma pessoa sem a dignidade que o trabalho dá”.
Ao ritmar “terra, teto e trabalho”, no primeiro Encontro Mundial de Movimentos Populares, a ladainha do Papa, de facto, não é a de um ideólogo do capitalismo.
(o texto integral pode ser lido aqui)


Na crónica de sábado passado, no Expresso/Revista, José Tolentino Mendonça perguntava, a propósito do recente Sínodo dos Bispos, O que se passa com a Igreja Católica? E escrevia:

O que debilita a Igreja são os falsos unanimismos ou o empurrar as questões difíceis para debaixo do tapete. O que debilita a Igreja é a rigidez de quem se considera dono da ortodoxia e se torna surdo à porção de verdade que os outros testemunham
(excertos do texto podem ser lidos aqui)

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