Na sua crónica de domingo passado, no Público, frei Bento Domingues escreve, sob o título Este Papa é
incorrigível:
Nesse discurso [do Papa aos
participantes no encontro mundial dos movimentos populares, no Vaticano], ao
deparar com a expressão, “Digamos juntos”, pensei que estava a iniciar uma
prece comunitária. E estava. Só não era a mais habitual na boca de um
Papa: “Digamos juntos, de coração: nenhuma família sem casa, nenhum
camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhuma pessoa sem a dignidade
que o trabalho dá”.
Ao ritmar “terra, teto e
trabalho”, no primeiro Encontro Mundial de Movimentos Populares, a
ladainha do Papa, de facto, não é a de um ideólogo do capitalismo.
(o texto integral pode ser lido
aqui)
Na crónica de sábado passado, no Expresso/Revista, José Tolentino Mendonça perguntava, a
propósito do recente Sínodo dos Bispos, O que se passa com a Igreja
Católica? E escrevia:
O que debilita a Igreja são os falsos unanimismos ou o
empurrar as questões difíceis para debaixo do tapete. O que debilita a Igreja é
a rigidez de quem se considera dono da ortodoxia e se torna surdo à porção de
verdade que os outros testemunham
(excertos do texto podem ser lidos
aqui)
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