segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Jesus e Deus, política, ateísmo e liberdade religiosa

Crónicas

No comentário aos textos bíblicos da liturgia católica de domingo passado, Vítor Gonçalves escreve, na Voz da Verdade, sob o título Conheço Jesus?:

Que “vinde e vede” podemos hoje oferecer a quem procura Jesus? Que testemunho de alegria, de jovialidade, de esperança, de “gosto de gostar de alguém” vivemos, nós, cristãos? Com que Jesus vivemos, que possa interpelar os que sentem o vazio do consumo, como perguntava o Papa Bento XVI: “vós que tendes tudo, porque não alcançastes a felicidade?”
(o texto completo está disponível aqui)


Na crónica de domingo, no Público, frei Bento Domingues escreve sobre A política do Natal:

A conversa de taxista sobre política e políticos generalizou-se. Faz deles os responsáveis por todos os males. Está decretado que são e serão todos iguais.
 Pela ausência de pensamento crítico, esta atitude é preguiçosa e perigosa. Certeiro é o aforismo: as mãos mais puras são as de quem as não tem. Não querer nada com a política é esquecer que ela, desde que nascemos até ao cemitério, nunca nos larga.
Descobri há 60 anos, com algum espanto, a apologia da política, precisamente ao começar o estudo da obra filosófica de S. Tomás de Aquino. No proémio do seu comentário à Política de Aristóteles observa: se a ciência mais importante é aquela que estuda o que há de mais nobre e mais perfeito, é necessário que seja a política a principal das ciências práticas e a matriz arquitectónica de todas as outras.
(o texto completo está disponível aqui)


Sábado, no DN, com o título A dignidade de ser ateu, Anselmo Borges escrevia sobre questões como o ateísmo e liberdade religiosa:

Penso que, para a liberdade religiosa, há duas condições essenciais. Uma tem que ver com a leitura histórico-crítica dos textos sagrados. A outra exige a separação do Estado e da Igreja, da religião e da política. Sem um Estado confessionalmente neutro, laico, que garanta a liberdade religiosa de todos, continuará a capitis diminutio (perda de direitos) dos cidadãos que não sigam a religião oficial do Estado.
(o texto completo está disponível aqui)


Na sexta, no Correio da Manhã, Fernando Calado Rodrigues escrevia sobre a pergunta Deus existe?, a propósito do livro Deus Ainda Tem Futuro:

Ninguém tem a certeza absoluta da sua existência, mas os cristãos leem a história do mundo e a sua história pessoal à procura desses sinais da presença de Deus ou da sua ausência. Descobrem que o podem fazer presente pelos seus gestos de gratuidade, ainda que os que não creem os reduzam a mera filantropia.
Não sabem se Deus tem futuro. Mas acreditam num futuro melhor quando tem Deus como horizonte. Deus que os desafia a empenharem-se na transformação e na humanização de um presente em ordem a um melhor futuro. Assim encontram razões para acreditar e dão testemunho da sua fé.
(o texto completo está disponível aqui)

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