Crónicas
No comentário aos textos bíblicos da liturgia católica de domingo
passado, Vítor Gonçalves escreve, na Voz da Verdade, sob o título Conheço Jesus?:
Que “vinde e vede” podemos hoje
oferecer a quem procura Jesus? Que testemunho de alegria, de jovialidade, de
esperança, de “gosto de gostar de alguém” vivemos, nós, cristãos? Com que Jesus
vivemos, que possa interpelar os que sentem o vazio do consumo, como perguntava
o Papa Bento XVI: “vós que tendes tudo, porque não alcançastes a felicidade?”
(o texto completo está disponível aqui)
Na crónica de domingo, no Público, frei Bento Domingues escreve sobre A política do Natal:
A conversa de taxista sobre
política e políticos generalizou-se. Faz deles os responsáveis por todos os
males. Está decretado que são e serão todos iguais.
Pela ausência de pensamento
crítico, esta atitude é preguiçosa e perigosa. Certeiro é o aforismo: as mãos
mais puras são as de quem as não tem. Não querer nada com a política é esquecer
que ela, desde que nascemos até ao cemitério, nunca nos larga.
Descobri há 60 anos, com algum
espanto, a apologia da política, precisamente ao começar o estudo da obra
filosófica de S. Tomás de Aquino. No proémio do seu comentário à Política de
Aristóteles observa: se a ciência mais importante é aquela que estuda o que há
de mais nobre e mais perfeito, é necessário que seja a política a principal das
ciências práticas e a matriz arquitectónica de todas as outras.
(o texto completo está disponível aqui)
Sábado, no DN, com o título A
dignidade de ser ateu, Anselmo Borges
escrevia sobre questões como o ateísmo e liberdade religiosa:
Penso que, para a liberdade
religiosa, há duas condições essenciais. Uma tem que ver com a leitura
histórico-crítica dos textos sagrados. A outra exige a separação do Estado e da
Igreja, da religião e da política. Sem um Estado confessionalmente neutro, laico,
que garanta a liberdade religiosa de todos, continuará a capitis diminutio (perda
de direitos) dos cidadãos que não sigam a religião oficial do Estado.
(o texto completo está disponível aqui)
Na sexta, no Correio da Manhã, Fernando Calado Rodrigues escrevia sobre
a pergunta Deus existe?, a propósito do livro Deus Ainda Tem Futuro:
Ninguém tem a certeza absoluta da
sua existência, mas os cristãos leem a história do mundo e a sua história
pessoal à procura desses sinais da presença de Deus ou da sua ausência.
Descobrem que o podem fazer presente pelos seus gestos de gratuidade, ainda que
os que não creem os reduzam a mera filantropia.
Não sabem se Deus tem futuro. Mas acreditam num futuro melhor quando tem Deus
como horizonte. Deus que os desafia a empenharem-se na transformação e na
humanização de um presente em ordem a um melhor futuro. Assim encontram razões
para acreditar e dão testemunho da sua fé.
(o texto completo está disponível aqui)
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