Crónicas
Na crónica de domingo, no Público, frei Bento Domingues retoma alguns temas da viagem do Papa à Turquia
e pergunta Quantos Cristos Ressuscitaram:
À Igreja, os primeiros Padres
chamavam-lhe mysterium lunae, o
mistério da lua, porquê? Porque dá luz, mas não tem luz própria; é a que lhe
vem do sol. E, quando a Igreja olha demasiado para si mesma, aparecem as
divisões. Foi o que sucedeu depois do primeiro milénio. Hoje, à mesa, falávamos
do momento, de uma terra – não me lembro qual – em que um cardeal foi comunicar
a excomunhão do Papa ao Patriarca (ortodoxo). Naquele momento, a Igreja olhou
para si mesma; não estava voltada para Cristo. Creio que todos estes problemas
que surgem entre nós, entre os cristãos – falo pelo menos da nossa Igreja
católica – surgem quando ela olha para si mesma:
torna-se auto-referencial.
(texto integral aqui)
No DN de sábado, Anselmo
Borges escreve sobre a Herança cristã da Europa:
(...) o filósofo ateu convicto e
combatente, Michel Onfray, escreve no seu Tratado de Ateologia: “A carne
ocidental é cristã. Incluindo a dos ateus, muçulmanos, deístas e agnósticos
educados, criados ou instruídos na zona geográfica e ideológica judeo-cristã.”
O filósofo André Comte-Sponville também escreve: “Sou ateu, uma vez que não
creio em nenhum deus, mas fiel, porque me reconheço como parte de determinada
tradição, de determinada história e dos seus valores judeo-cristãos (ou greco-cristãos),
que são os nossos.”
(texto integral aqui)
No CM de sexta-feira, Fernando
Calado Rodrigues escreve sobre O Papa, Cuba e os EUA:
Quando no mundo se volta a matar e
a fazer a guerra em nome de uma distorcida conceção da religião, é de enaltecer
o contributo de um líder religioso para promover a reconciliação entre dois
povos desavindos há mais de meio século.
(texto integral aqui)
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