terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A esperança, o Papa e a Europa, a ética e a política

Crónicas

Na sua crónica de domingo, no Público, frei Bento Domingues escreve, sob o título Melhor do que a esperança é ser esperado:
A virtude do Advento é a esperança. Não pode ser a esperança de que haverá Natal, mas que este produza o renascimento da Igreja e do Mundo. (...)
A esperança merece todos os elogios. Sem ela é impossível viver. Mas melhor do que esperar é ter a certeza de que somos desejados e esperados. Afinal é este o evangelho dentro do Evangelho, a célebre parábola do filho pródigo (Lc 15, 11-31). Deus tem eternas saudades de nós.
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)


No Correio da Manhã de sexta-feira, Fernando Calado Rodrigues revisitava os discursos do Papa Francisco nas instituições europeiasCom o título O Papa e a Europa, escrevia:
Ainda bem que vozes como a do Papa Francisco se elevam para reclamar a “centralidade da promoção da dignidade humana” e dar algum ânimo a uma União Europeia órfã de líderes com a dimensão dos seus pais fundadores. Agora, entregue a lideranças subservientes com o “poder financeiro ao serviço de impérios desconhecidos”, a que o Papa se referiu, parece mais empenhada com o controlo do deficit do que em resolver os graves problemas sociais dos europeus. É isto que tem de mudar.
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)


Sábado, no DN, Anselmo Borges escrevia sobre O lamaçal: ética e política:
Tenho aqui escrito muitas vezes que, ao contrário do que se pensa, fé e acreditar não são em primeiro lugar categorias religiosas. Trata-se do fundamental da existência, no sentido de que, sem fé, crédito, confiança, ninguém pode viver bem. O que mais falta faz no país não é precisamente a confiança e o crédito? A nossa vida está baseada, em todos os domínios, na confiança (vem de fides, fé) e no crédito (vem de credere, crer, acreditar) que damos aos outros e à vida e que eles nos dão a nós, de tal modo que podemos crer e confiar em nós próprios, abrindo futuro pessoal e colectivo.
(o texto pode ser lido aqui na íntegra)




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